Reflexão Filosófica Sobre Educação e Práticas de Ensino-aprendizagem em Economia para Engenheiros
- sensoresunifei
- 26 de mar. de 2020
- 3 min de leitura
Introdução
Quando se dá um curso de engenharia, deve se perguntar que tipo de profissionais deseja-se formar, que tipo de atitude se almeja em relação com a matéria a ensinar. Com esse intuito, a universidade pretende ser um mundo de criadores. Se o engenheiro é o receptáculo do aprendizado, não cabe outro objetivo de ensino que não implique dar asas à liberdade de se expressar, à alegria da descoberta e o orgulho de vencer desafios. A partir desse pretexto, este trabalho abordará a importância do aprendizado da economia pelos engenheiros com o objetivo de obter produtividade e eficiência visando rentabilidade praticidade nos processos produtivos realizados pelo profissional.
Educação em Engenharia e Economia
Engenharia e economia têm um substrato comum mais amplo do que podemos supor à primeira vista. Ambas disciplinas apoiam-se em conceitos muito básicos tais como equilíbrio e otimalidade, tentando assim ao máximo, sair do modelo clássico, a fim de desenvolver cada vez mais sistemas novos menos complexos e mais eficientes. Os estudantes têm todo o material que julgarem conveniente. Com isso, é possível desafiá-los com problemas inovadores, estimulando sua aptidão para resolver o não esperado, em vez de submetê-los a questões rotineiras. A prova então, tem um caráter apenas instrucional, portanto a abordagem praticada é centrada no aprendizado de conceitos essenciais da disciplina através de estudo de casos. O objetivo mais importante de uma análise econômica em um estudo de casos é o projeto. Entretanto, o projeto se insere no mercado através de uma empresa. Consequentemente, o mérito de um projeto é a sua contribuição positiva ao valor econômico dessa empresa. A empresa produtora é um sistema físico-financeiro, cujo objetivo específico é justamente a maximização desse valor econômico. Este alvo é atingido quando estas duas faces (tecnologia e economia) são reunidas e conectadas ao modelo da clientela.
Educação em Economia e Engenharia
As ferramentas para um ensino que aproxima mais o aluno e onde ele tem a chance de agregar mais conhecimento para si e ainda gerar conhecimento para os colegas de classe, são vastas. E com o auxílio de tecnologias podem facilmente ser aplicadas. No ensino de economia bem como engenharia econômica, utilizou-se artifícios tecnológicos, o ensino a distância, por exemplo, permite integrar os conhecimentos aportados pelos próprios alunos através de suas participações em fóruns de discussão, compartilhamento de links interessantes, resposta aos desafios investigativos, etc. Com essa interface a capacidade e flexibilidade para o aprendizado é expandida, uma vez que, as aulas ministradas podem ser revistas pelos alunos no seu tempo e espaço mais conveniente. Poder-se consultar o material de apoio sugerido e os vídeos extras associados à aula que foi dada possibilita os alunos entenderem melhor o que lhes foi dito em sala de aula.
Análise e Considerações Finais
Quando se tem muitas ferramentas de ensino, os alunos tendem a se perder um pouco com a quantidade de informação, e por isso torna-se importante os professores indicarem direções para o estudo, como um material em que eles possam encontrar as informações básicas necessárias, por exemplo. A falta de maturidade deixa os alunos de graduação em engenharia pouco confortáveis para encontrar o foco diante de todo o material fornecido.
Entretanto, com direcionamento eles conseguem aproveitar o que é oferecido a mais para ampliar seus conhecimentos e entender a importância e a aplicabilidade da economia para a engenharia. Ainda são poucos os alunos que realmente conseguem aproveitar esse tipo de ensino, onde não há sobrecarga de provas, uma vez que essas são com consulta.
Embora a maioria dos alunos apenas retenham os conhecimentos básicos, alguns ainda prefiram provas sem consulta e trabalhos de memorização do que de análise crítica em estudos de caso, nem todos acessem as vídeo-aulas disponibilizadas (que poderiam ser produzidas antecipadamente de forma mais sintética para aplicação de metodologias ativas de aprendizagem como a sala de aula invertida, por exemplo) todos eles já começam a entender e comparar o ensino de economia com outras disciplinas e enxergam que uma nova abordagem educacional pode tornar-se mais estimulante e aplicável. Portanto, a abordagem praticada, centrada no aprendizado de conceitos essenciais da disciplina através de estudo de casos, pode ser ainda melhorada se forem readequados os estímulos e cobranças ao perfil dos estudantes e na filosofia andragógica, dose e formato certos do uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC).
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